top of page

Fitoterapia

Histórico
         Fitoterapia é o estudo das plantas medicinais e suas aplicações na cura das doenças (Ferro, 2008).

 

        O uso de plantas medicinais e seus derivados para o tratamento das doenças remonta às origens da humanidade. Há relatos do uso de plantas medicinais, na Babilônia, por volta do ano 3000 a.C. Por volta de 2000 a.C. foi produzida a Matéria Médica Chinesa. Por volta de 500 a.C. viveu Hipócrates (460–377 a.C.). Considerado o “Pai da Medicina” que conhecia profundamente a botânica e o uso medicinal de centenas de espécies de plantas aromáticas. Cita, em suas obras, mais de 400 plantas, entre elas: papoula, alecrim, sálvia e artemísia. Fundamentou a sua prática e a sua forma de compreender o organismo humano, incluindo a personalidade, na teoria dos quatro humores corporais (sangue, fleuma, bílis amarela e bílis negra), e afirmava que de acordo com os estados da mente, ou o ser entra em equilíbrio (eucrasia), ou em doença e dor (discrasia).
       

         Durante a Idade Média, os indivíduos que sabiam como usar as plantas medicinais começaram a ser perseguidos e acusados de bruxaria. O conhecimento sobre a utilização das plantas medicinais só sobreviveu aos dias atuais dentro dos monastérios, onde os monges copiavam à mão os livros da antiguidade. Os monastérios dos beneditinos monopolizaram a cultura e distribuição de ervas aromáticas. Esta situação durou até o fim do século XIX. A partir do
Renascimento (1464–1534), novas luzes foram lançadas sobre a humanidade.

 

       Os armazéns de especiarias passaram a ser conhecidos como boticas e, seus proprietários, como boticários. Eram esses boticários que deram origem às “matérias médicas.”

fotos ervas.jpeg

          Após a segunda guerra mundial, surgem os anti-histamínicos, antipsicóticos, antidepressivos, ansiolíticos e anti-inflamatórios sintéticos. Assim consolida-se o paradigma ocidental da terapêutica: o fármaco é uma molécula pura, geralmente oriunda de síntese, cujo modelo foi a aspirina. É o advento da Indústria Farmacêutica, cujas consequências foram:


• Redução do uso de derivados vegetais como medicamentos;
• Monoterapia para o tratamento de doenças complexas;
• Desenvolvimento de drogas sintéticas;
• Quebra da conexão entre plantas e saúde humana.


        Sem dúvida, os avanços na ciência proporcionaram aumento significativo da saúde e
longevidade da população e, como resultado, a Fitoterapia passou a ser associada a
curandeirismo, charlatanismo, práticas primitivas, engodo, misticismo, e até mesmo uma
“medicina para quem não tem acesso à ‘verdadeira Medicina ”. Entretanto, a Organização
Mundial da Saúde (OMS) estima que 70–95% da população mundial faça uso de práticas de medicina tradicional, incluindo a fitoterapia, como única forma de terapia (WHO, 2013).

 

       O conhecimento tradicional sobreviveu através dos curandeiros e raizeiros que, com suas garrafadas, levaram alívio a incontável número de pessoas desassistidas pela medicina moderna. Por todas essas razões, há dificuldades de aceitação da fitoterapia pela comunidade médica (Robinson & Zhang, 2011; Sardesai, 2002).

          De fato, desde a primeira edição da Farmacopeia Brasileira, o número de plantas medicinais foi reduzido a quase zero (Figura 1), só voltando a crescer a partir deste século.
Reconhecendo a importância das práticas tradicionais na atenção à saúde das pessoas, desde a Declaração de Alma-Ata, em 1978, a OMS tem destacado a necessidade de se valorizar a utilização de plantas medicinais no âmbito terapêutico.

 

        O uso de medicamentos fitoterápicos com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico, passou a ser oficialmente reconhecido pela OMS, que recomendou a difusão, em nível mundial, dos conhecimentos necessários para o seu uso.


        No Brasil, foi somente em 1981 que o Ministério da Saúde começou a adotar as plantas
medicinais como prioridade (Portaria Nº 212, de 11 de setembro de 1981). Em 1982, algumas plantas medicinais foram incluídas na lista da Central de Medicamentos (CEME), por intermédio do Programa de Pesquisa de Plantas Medicinais (PPPM), que objetivava o
desenvolvimento de uma terapêutica alternativa e complementar, com embasamento
científico.

“Eu, como Fisioterapeuta utilizo a Fitoterapia como terapia
complementar aos mais diversos recursos em que disponho.”

 

Atendimento on line:
         Os atendimentos iniciam por marcação de Avaliação Completa do paciente. Tenho como objetivo observar as queixas principais e unir a diagnóstico de Língua (Medicina Tradicional Chinesa) com perguntas que complementam o diagnóstico. A partir daí, oriento a melhor maneira na utilização de plantas como método terapêutico.


Utilizo: chás, cápsulas, banhos, compressas, escalda pés, xaropes, etc.

bottom of page